terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A inveja...




Começo esse post confessando que relutei bastante em não escrever sobre esse tema. Sempre que vejo aquelas frases de caminhão ou no facebook(diga-se de passagem, também está cheio de frases de caminhão) sobre a inveja e olho gordo fossem coisas de pessoas sem criatividade, ou que sofrem algum tipo de mania de perseguição. Mas os anos foram passando, a maturidade chegando, e hoje tenho a certeza de que pessoas invejosas existem e estão por aí presentes na vida de todos nós. E o pior: temos que ter verdadeiro cuidado com elas.
Desde ontem à noite venho pensando na inveja, e como ela afeta a vida de quem a carrega consigo. Já ouvi muitas histórias de pessoas que foram perseguidas e prejudicadas no ambiente de trabalho por um invejoso. E ao refletir sobre elas, fico imaginando o quanto deve ser horrível a vida desses invejosos. Deve ser uma vida repleta de frustrações e insatisfações e, consequentemente, uma vida muito infeliz. Mas o que esse sentimento é capaz de gerar? Que força possui ao ponto do invejoso viver a vida de outra pessoa? Busquei a definição da inveja no Aurélio. Inveja: Desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem - Desejo violento de possuir o bem alheio - Objeto de inveja.  E é isso mesmo.  O invejoso quer ser o outro. É um desejo violento que leva a querer viver a vida do outro, sonhando em ser a pessoa invejada.
Mas que tristeza não é mesmo?! Deve ser horrível você quere viver uma história que não é sua. Querer usar um dom que não possui. Quanta frustração o invejoso deve carregar consigo.
Como disse anteriormente, muitas foram as histórias que conheci de pessoas que tiveram a infelicidade de conviver com um invejoso.  E eu também já tive esse desprazer...
Conheci uma pessoa nos tempos de faculdade que vivia criticando os outros e de olho na vida deles também, sem contar que se tratava de um verdadeiro bajulador. CUIDADO COM OS BAJULADORES! Durante todos esses anos eu não enxergava sua inveja, apenas acreditava que todo seu interesse na minha vida, e em estar sempre me copiando, era apenas resultado de admiração. Quando eu iniciava algo novo, ela buscava saber de tudo, acompanhava o que eu fazia(mesmo distante, estamos distantes há anos) e se aproximava (ou tentava) das pessoas que conviviam comigo. Mas de fato isso nunca me incomodou, ate que ano passado decidi começar a trabalhar e ganhar meu dinheirinho com a minha paixão que é a gastronomia. E o que aconteceu? Essa mesma pessoa começou a fuçar as redes sociais da qual faço parte. Começou a participar dos fóruns e comunidade sobre bolos que eu participo, buscou o contato com as pessoas que eu estava conhecendo no meio, e de uma hora pra outra também resolveu se dedicar a aprender arte de fazer bolos. Foi a partir daí que abri meus olhos, e passei a enxergar toda a inveja que toma conta do coração desse ser. Então decidi me afastar de vez. Exclui de todas as redes sociais, não atendo suas ligações e não respondo suas mensagens. Tudo isso por medo? De maneira alguma. Ela não é uma ameaça para mim. Nem muito menos me sinto prejudicada. Mas acredito que pessoas assim não nos trazem coisas boas e energia positiva.
           Me formei ano passado e durante todo o ano me perguntava o que riria fazer depois de receber meu diploma. Busquei a Deus, e pedi que me mostrasse o que eu iria fazer depois de formada. E Ele me mostrou. Faço o que amo, não invejo ninguém, sou grata a Deus por tudo. E durmo bem todos os dias. 
Lembro muito bem que logo em que comecei a fazer meus bolso e postar na net, ela me deixou uma mensagem com o seguinte conteúdo: “amiga, você está fazendo algum curso de bolos? Tem algum que possa me indicar? É que minha vizinha anda muito desocupada e gostaria de ajudá-la indicando alguma forma de ocupar seu tempo”. É mole?! Para completar, ontem a noite vi uma foto de um bolo que ela fez e postou na net com a seguinte legenda: “meu primeiro bolo com modelagem. Sei que não está perfeito, mas um dia chego lá!”
Chega lá aonde? Onde eu estou?! Gente, que coisa mais triste. Devemos buscar nossos próprios dons. Devemos viver de acordo com aquilo que somos  e sentimos. Quão triste deve ser essa minha “amiga”. .. 
Deus nos fez únicos. Isso não é maravilhoso?! Ninguém nesse mundo é igual a você! Descubra seus próprios dons, tente se conhecer melhor. Tenho certeza que irá se surpreender!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Nossa responsabilidade




Essa semana enquanto trabalhava em um bolo de aniversário, fiquei refletindo na dimensão da responsabilidade de quem assume um papel como o nosso, de "boleira" ou "cake designer", ou como queira se auto denominar.
Para muitas pessoas o bolo é sempre o artigo principal de uma festa. O bolo, é o convidado que esta sempre presente nas fotos do evento. É o cenário de todos os anfitriões na hora da fotografia principal em que toda família esta reunida. E o centro de todos no momento do parabéns, ou durante algum discurso, ou confraternização.
Ao receber a encomenda de um bolo, nós boleiras, começamos ali a responsabilidade de atender todas as expectativas do cliente. Na decoração, no sabor escolhido, no resultado final esperado.É todo um leque de requisitos a serem atendidos, para que a satisfação seja completa. 
Buscar inspiração é sempre um grande agente motivador para que o nosso trabalho seja um grande sucesso. Trabalhar caprichando em todos os detalhes, como se estivéssemos fazendo para nós mesmos ou para alguém que amamos, é sempre um caminho que não tem erro. Acabamos transferindo para o bolo toda a nossa dedicação e tudo o que temos de bom dentro de nós.
Nossa responsabilidade é muito grande e muitos não possuem essa noção. Já imaginou se algo dá errado?! Já imaginou se adoecemos nas vésperas de um mega evento onde o bolo é compromisso nosso de estar presente no local e hora marcada, com várias pessoas esperando sua chegada?! Já imaginou um acidente durante o caminho da entrega?! Se o carro passa por um buraco desestabilizando o bolo(o que é muito comum na minha cidade que está com as ruas abandonadas, uma buraqueira só) ou o casal de noivos que você passou a tarde inteira fazendo resolve despencar no caminho?! Ou aquela massa que você seguiu a risca a receita e não deu muito certo e faltam poucas horas para o a entrega do bolo?!Enfim, são tantas as coisas que podem nos acontecer...  Trabalhar com frustrações é algo que devemos aprender e aceitar que faz parte da toda profissão. É impossível sempre acertar e agradar. Somente em Deus existe a perfeição. Porém independentemente de tudo isso, temos que trabalhar dando o nosso melhor, sempre. Temos que buscar acima de tudo a satisfação dos nossos clientes sem esquecer a nossa também, pois trabalhar sem amor, apenas por obrigação, sem prazer, definitivamente, não vale a pena! 
Como iniciante que sou tenho muito que aprender e evoluir e grande é o nosso compromisso, mas o resultado final de uma obra feita por nossas mãos é sempre o maior retorno que podemos receber.



                                                                                              "Com açúcar e afeto", Cecília Veríssimo

Quem sou eu

Minha foto
Sou Cecília, Turismóloga, Dona de casa e cake designer. Amo a gastronomia, uma arte linda, de conhecimento inesgotável! Sempre temos algo novo a aprender, um sabor novo a conhecer e uma mistura nova a criar. Adoro doces e através do meu trabalho com tortas e bolos artísticos consigo viver minha paixão e continuar no convívio com minhas três lindas filhas que são a razão do meu viver e minha maior inspiração. A cada bolo criado, a cada novo tipo de massa ou recheio, a cada nova realização de sonhos fico cada vez mais motivada a continuar. Ver o encantamento de um cliente ao receber seu bolo do jeito que sonhou, definitivamente, não tem preço! contato: (84)87084424 cecibombolos@gmail.com anaceciliaverissimo@hotmail.com

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